Passeios em Salvador

As fitinhas e a igreja do Senhor do Bonfim

A herança colonial, a vista para a Baía de Todos os Santos e as praias soteropolitanas explicam apenas em parte o poder de sedução que a capital baiana exerce sobre os visitantes. Pulsando em um ritmo próprio, Salvador tem um exotismo nato e uma atmosfera que não encontra semelhantes em território nacional. O Pelourinho, com suas ladeiras coloridas, é indiscutivelmente o maior cartão postal da cidade. Mas há muito o que se ver na cidade além das praças e igrejas seculares do Pelô. Confira a seguir as atrações imperdíveis.

Elevador Lacerda

A vista imbatível do alto do Elevador Lacerda

O elevador que une a Cidade Baixa (nos arredores do Mercado Modelo) com a Cidade Alta é um dos ícones de Salvador. Construído em 1873, foi restaurado recentemente. Do alto se tem uma belíssima vista para a Baía de Todos os Santos.

Mercado Modelo

Construído em 1912 (e reformado muitas vezes ao longo do tempo), o Mercado Modelo não é exatamente o melhor lugar da cidade para comprar artesanato – os preços são inflacionados e a qualidade nem sempre é de primeira. Mas vale a pena dar uma volta por lá, sentir o clima e apreciar a arquitetura colonial.

Farol da Barra – Forte de Santo Antônio

O Forte de Santo Antônio é outro hit indispensável da cidade, coroando a orla da praia da Barra. Construído em 1534, além de ter um terraço com lindas vistas, abriga o Museu Náutico da Bahia, que guarda objetos retirados de barcos naufragados e outras relíquias do universo da navegação. O famoso Farol da Barra foi erguido em 1698.

Fundação Casa de Jorge Amado 

O casarão azul que abriga a fundação Casa de Jorge Amado

A fundação ocupa um dos casarões mais emblemáticos de Salvador, no topo do Largo do Pelourinho. Guarda objetos pessoais do escritor Jorge Amado, que retratou a Bahia como ninguém, além de manuscritos originais, fotos e painéis sobre os livros. Há também um bom café.

Igreja do Senhor do Bonfim

Afastada do Centro de Salvador, na Cidade Baixa, é a igreja mais venerada de Salvador. Rende homenagem ao padroeiro da Bahia e é o maior símbolo do sincretismo religioso do estado. Todo dia 6 de janeiro, milhares de pessoas vestidas de branco acompanham a procissão que parte da igreja de Nossa Senhora da Conceição da Barra para “lavar” as escadarias do templo.

Palacete das Artes

O museu exibiu obras do francês Auguste Rodin de 2009 a 2012, por isso até hoje é conhecido como Museu Rodin. Restam quatro peças assinadas pelo grande escultor em exposição, e o lindo palacete de 1912 tem uma boa programação com exposições temporárias e exibição de filmes.

Fonte: MMT GapNet