segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Destinos: Versailles ou Giverny?

A Casa de Monet, o fundador do Impressionismo, em Giverny
A menos de uma hora da capital francesa, Versailles e Giverny têm em comum a união perfeita entre arte e natureza, cada uma à sua maneira. Eternizada nas pinturas de Claude Monet, Giverny é considerada o berço do impressionismo. A casa onde o artista viveu por 43 anos tem belos jardins com plantas aquáticas, flores coloridas e a famosa ponte japonesa que aparece em muitas de suas obras. Versailles também tem lindos jardins, que pertencem a um palácio luxuoso e monumental. Passear pelo gigantesco edifício onde viveram Luis XVI e Maria Antonieta, por exemplo, é uma verdadeira aula de história. São dois destinos únicos, que merecem ganhar um dia no seu programa de viagem. Veja o perfil de cada lugar:
O acesso
A ponte japonesa, também presente nos desenhos do pintor francês
Os dois destinos são suficientemente próximos a Paris para permitir um bate e volta tranquilo. A distância para Versailles é mais curta: 16 quilômetros, percorridos em meia hora de trem. O palácio funciona o ano todo, fechando apenas às segundas-feiras.
Para ir à vila de Monet, a cerca de 80 quilômetros, é preciso pegar um trem até Vernon e, de lá, um ônibus que percorre os 7 quilômetros restantes. Os jardins só abrem de abril a outubro.
Como os dois lugares são muito disputados (leia-se: filas enormes na alta temporada), é melhor chegar cedo, e ir durante a semana.

O lago com as ninfeias, imortalizado em quadros do impressionista
A atração
O Palácio de Versailles é tão grande que consome um dia inteiro de passeio. O trajeto pelo edifício onde funcionou o governo do país entre 1682 e a Revolução Francesa, em 1789, passa por uma infinidade de ambientes. Com decoração rebuscada, móveis luxuosos e quadros clássicos, eles dão uma ideia do estilo de vida nada modesto da corte naquela época.
Em Giverny, os atrativos são a casa onde Monet morou com a família até a sua morte, e os jardins que ele cultivou e imortalizou em muitos de seus quadros. Flores que formam um carpete colorido, salgueiros, plantas aquáticas e uma ponte japonesa são parte da bucólica paisagem.

A gastronomia
Há lanchonetes no Palácio de Versailles, mas comer ali não é barato. Por isso, muita gente leva lanche e almoça nos jardins. O complexo tem, ainda, uma loja da tradicional confeitaria Ladurée, famosa pelos seus macarons. Para uma refeição mais autêntica, é preciso ir até a cidade, onde há creperias, bistrôs e até restaurantes premiados pelo Guia Michelin – o mais estrelado deles é o Gordon Ramsay Au Trianon, do chef e apresentador de TV. Mas atenção: ele só abre para almoço aos sábados, e tem preços tão altos quanto o nível de sua cozinha.
Em Giverny, você pode escolher entre lugares que unem gastronomia e história. Que tal comer num restaurante que já foi frequentado por Renoir, Cézanne e Rodin, por exemplo? É o do Hôtel Baudy, com um encantador jardim de rosas. Outra opção é o salão de chá do Museu dos Impressionismos, que serve quiches e outros pratos leves no edifício onde são expostas obras de pintores influenciados por Monet.
Compras
A loja da Fundação Monet, onde ficam a casa e os jardins do artista, vende mimos diversos, que viram presentinhos irresistíveis.
Em Versailles, o palácio conta com uma completa loja de suvenires. Mas vale dar uma voltinha no centro da cidade para conhecer o Quartier des Antiquaires, que reúne lojas de antiguidades, e os mercados ao ar livre, como o centenário Marché Notre-Dame.

Fonte: MMT Gapnet

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