terça-feira, 8 de setembro de 2015

Uma grande dúvida de muitos viajantes: como viajar com animais de estimação?

Levar bichos de estimação em viagens é cada vez mais comum
Quem tem bichinho de estimação sabe que deixá-lo para trás em viagens não é uma decisão fácil. Cancelar as férias por causa do pet? Nem pensar! A boa notícia é que cada vez mais hotéis permitem que os hóspedes levem cachorros e gatos como acompanhantes. Segundo o site Turismo 4 Patas, a oferta desse tipo de estabelecimento cresceu 35% nos últimos cinco anos. A iniciativa mais recente partiu da rede Accor, que recentemente passou a aceitar cachorros de até 15 quilos nas unidades da bandeira Ibis Budget.
As companhias áreas nacionais também estão flexibilizando suas regras. Desde março de 2015, por exemplo, a Gol permite que pets de pequeno porte sejam transportados na cabine em voos domésticos – e não apenas no compartimento de bagagens, como antes. Mas, antes de planejar uma viagem com um acompanhante de quatro patas, é importante verificar com antecedência as regras específicas da companhia aérea, pois elas variam bastante.
Não é preciso deixar seu bichinho para trás: há diversos hotéis que aceitam animais
Como exigência geral, o animal deve estar limpo e ficar o tempo todo em uma caixa de transporte, vendida em pet-shops (verifique com a companhia aérea sobre a medida específica aceita). Uma dica: antes da viagem, é importante familiarizar o pet com a caixinha de transporte, levando-o em outros passeios. Vale colocar também uma peça de roupa com o cheiro do dono ou um cobertor com o qual o bichinho já esteja acostumado. Ele viajará mais tranquilo e protegido.
As companhias normalmente cobram uma taxa para o transporte, e a reserva deve ser feita com antecedência. É fundamental identificar o animal e a caixa de transporte com nome, telefone e e-mail do proprietário. Medicar o bichinho com calmante natural e escolher voos diretos são boas pedidas para uma experiência mais tranquila. Para voos no Brasil, todas as companhias aéreas exigem certificado de vacinação antirrábica em dia (vacina administrada no mínimo 30 dias e no máximo um ano do voo) e atestado de saúde emitido pelo veterinário no máximo dez dias antes do embarque. Azul e Gol só embarcam bichinhos com idade mínima de quatro meses; já na TAM e na Avianca, filhotes com menos de 3 meses precisam de autorização do veterinário específica para voar.

Para levar animais para o exterior ou trazê-los para o Brasil, as exigências de vacinas e documentação também são bem mais amplas, tanto que há empresas que oferecem serviços de despachantes especializados em viagens de animais. Se a ideia é fazer muitas viagens com o pet, vale fazer o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos, uma opção prática para voos no Brasil (onde ele substitui o atestado de saúde) e no Mercosul (onde ele vale como documento de viagem, no lugar do Certificado Zoossanitário Internacional – CZI). Esse passaporte pressupõe a existência da identificação eletrônica do bicho (microchip) e pode ser feito em unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), situadas em aeroportos, portos e postos de fronteira nos estados.

Fonte: Midia MMTGapnet

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